terça-feira, 28 de abril de 2009

Águas do calvário ou Leão do louvor?




Neste fim de semana, 25 e 26 de abril, estivemos em Uberaba, MG, para ministrarmos um tempo de adoração e reflexão bíblica. Na ocasião, o amigo e companheiro de ministério Ariel Meni do ministério “Leão do Calvário” esteve conosco. Nossa união gerou uma “porta aberta acima dos céus”. Trocadilho – com o nome de nossos recentes discos – à parte, de fato o Pai compareceu e nos ministrou. A adoração foi intensa, a palavra profunda, entramos na órbita do amor de Deus e fomos desafiados a agregar em nossas vidas atributos de verdadeiros adoradores. Creio que aquele nosso freqüente chavão “uma benção” cabe bem para expressar esses dias. Nossa pluralidade ministerial geral uma interrogação, que ministério ali estava? Águas do calvário ou Leão do louvor? Independente da resposta o ministério de Cristo em nós leva todo o crédito.

Acima dos céus





Ariel é um amigo. Gravou comigo recentemente a faixa “oleiro” do cd Porta Aberta. Esse garoto – de apenas 20 anos – é aquele tipo de pessoa que nos inspira a ser mais simples e mais santos. Um excelente músico, que não abre mão da unção. Ariel é um protótipo para uma nova geração de líderes de adoração. Não quero ser demasiado piegas, mas como entusiasta de uma igreja gloriosa, faço menção de alguém pra mim esta vivendo – como ele mesmo entoa – aos pés do trono da graça.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

VIVENDO EM ÓRBITA


Quantos gostam de física ou matemática? Essas não eram minhas matérias escolares preferidas. No entanto, estas que são usadas para explicar razões para coisas materiais, podem também nos ensinar sobre espirituais. E para o mesmo, usarei uma famosa lei do físico inglês Isaac Newton – a lei da gravidade.

Conta-se que uma maçã caiu na cabeça de Newton, quando este se encontrava num jardim, sentado embaixo de uma macieira, e que seu impacto fez com que, de algum modo, ele ficasse ciente da força da gravidade, como se perguntasse: "por que em vez da maçã flutuar, ela caiu?". A pergunta não era se a gravidade existia, mas se estenderia tão longe da terra que poderia também ser a força que prende a lua à sua órbita.

Newton foi um bom cristão anglicano, considerava que a mecânica celeste era governada pela gravitação universal e, principalmente, por Deus, segundo uma frase do próprio cientista em questão: "A maravilhosa disposição e harmonia do universo só pode ter tido origem segundo o plano de um Ser que tudo sabe e tudo pode. Isto fica sendo a minha última e mais elevada descoberta".

Tal descoberta se resume portanto em que a gravidade é a força natural que atrai tudo para baixo. É interessante pensarmos que no Éden, quando da queda de Adão, estabeleceu-se uma lei espiritual que tornou o homem um ser naturalmente caído da graça de Deus. Assim como a gravidade, a inclinação carnal do homem naturalmente o leva para baixo, para longe de Deus.

A carta de Paulo, apóstolo, para a igreja de Colossos, descreve no capitulo 3, versículo 5, sobre as nossas inclinações carnais, e o que devemos fazer com elas. “Exterminai, pois, as vossas inclinações carnais: a prostituição, impureza, a lascívia, a vil concupiscência, e a avareza, que é a idolatria”.

Cientes disso a partir do momento em que nos entregamos a Cristo, buscamos mudar nosso estilo de vida, de forma a extinguir nossas inclinações carnais, mas infelizmente muitos não conseguem vitória nesta batalha, porque se esquecem que nascer de novo não nos torna imunez destas inclinações.
Entretanto, a força da gravidade foi vencida e da mesma forma a força de nossas inclinações carnais também podem ser derrotadas.

Quando um satélite é lançado ao espaço, ele sai da atmosfera terrestre e entra em órbita, destarte não está mais a mercê da força da gravidade. Ele se mantém livre flutuando no espaço. Quando o homem sai da atmosfera carnal e entra em órbita nas regiões celestiais, ele está perto de Deus, não mais a mercê da sua carnalidade.

Mas para vencer a força da gravidade até entrar em órbita o satélite precisa ser levado por um foguete, com turbinas poderosas para romper a pressão atmosférica. E essa é a chave que abre o entendimento para descobrir como entrar na órbita de Deus – e estando ali perto dele vencer a força que a carnalidade exerce sobre nós.

Rompendo a pressão atmosférica

Há um foguete espiritual poderoso para vencer a pressão atmosférica e nos colocar em órbita. Alguns foguetes possuem estruturas que vão se desmontando passo a passo, estas partes trabalham juntas com o fim de projetarem o satélite no espaço. Destaco estas quatro partes em: oração, adoração, confissão e doação. Vamos ver detalhes de cada.

Oração: Quando você se dispuser a entrar em órbita as pressões virão. A oração é como a potente turbina de uma nave espacial. Forte o suficiente para vencer pressões. Não é fácil manter uma vida de oração, mas a medida que oramos vencemos as pressões.

Adoração: a adoração é um botão que aciona todo um mecanismo. Uma vida de adoração nos eleva à Deus e nos coloca num "porto seguro" onde recebemos vida d´ELE.

Confissão: Muitas foram as tentativas frustradas de Agencias Espaciais em colocar satélites em órbita. Dentre as varias razões está a decolagem imperfeita. Algo que estava oculto comprometeu a decolagem. Coisas ocultas, como pecado, por exemplo, podem comprometer nossa ascensão.

Doação: Um satélite não é lançado no espaço para simplesmente ficar ao léu. Ele cumpre um propósito. Devemos cumprir o nosso propósito como cristãos.

Enfim, segundo Newton, sem a gravidade, todos nós escaparíamos flutuando, espaço afora. De fato, um dia os cristãos irão receber um corpo glorificado, e voaremos com Cristo nos ares. Mais ninguém a não ser o Magnífico Deus, sabe quando isso se dará. Nosso desafio entrementes é permancer na órbita da sua graça.