segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Quem ocupa a cadeira?


O Senhor reina; tremam os povos. Ele está assentado entre os querubins; comova-se a terra. Sl 99:1

Estamos em vias de saber qual será o novo governante da nação brasileira. Isto causa preocupação para aqueles que como eu, querem um país prospero também em valores morais. Percebo, por conta disto, muitos querendo tratar do assunto como entendidos, alguns sendo e outros não. Portanto, não quero nestas linhas ser mais um doutor em política. Na verdade, há algo que me preocupa mais do que o sistema político a ser implantado pelos novos governantes do Brasil. Meu medo maior está em quem ocupa atualmente a cadeira do governo da igreja nesta nação - que, aliás, tem sido muito democrática, quando na verdade deve ser teocrática. Baseado no Salmo 99:1, entendo que se o Senhor reinar sobre os seus, os demais povos tremerão, o temor virá e a terra se comoverá. Como aconteceu nos dias da queda de Jericó, o povo daquela cidade sabia do poder do Deus de Israel e tremia. A queda dos muros foi inevitável. A igreja precisa derrubar os altares levantados a outros deuses e colocar Jesus no lugar que lhe é devido. Então e somente assim, abalaremos qualquer estrutura que se opõe ao evangelho. Minha sugestão para as eleições é: vote em alguém que vai defender os valores da palavra e teremos dias tranqüilos. Mas devote-se a Cristo como seu Rei, e o povo brasileiro tremerá!

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Que vaso queremos ser?



Fabio Callegari*

“Ora, numa grande casa não somente há vasos de ouro e de prata, mas também de madeira e de barro; uns para honra, outros, porém, para desonra. De sorte que, se alguém se purificar destas coisas, será vaso para honra, santificado e idôneo para uso do Senhor, e preparado para toda a boa obra. Foge também das paixões da mocidade; e segue a justiça, a fé, o amor, e a paz com os que, com um coração puro, invocam o Senhor”. II Timóteo 2:20-22


Geralmente ouvimos dizer que precisamos ser vasos, e que devemos nos esvaziar de nós mesmos. Oramos para que Deus nos encha a ponto de transbordar. Este é o desejo de muitos cristãos. Mas no texto acima, identificamos que existem diferentes tipos de vasos: vasos de ouro, prata, madeira e barro. Devemos ser vasos, mas o tipo de vaso que somos fica evidente quando somos provados por Deus.

Deus nos conhece, perscruta nosso interior, sabe bem de que material é composta o vaso, que somos nós. E Deus tem interesse em sermos um vaso de honra, e para tanto, precisamos nos apartar da iniqüidade e deixá-lo nos purificar. Um dos meios de purificação é o fogo. Por exemplo, o ouro quando exposto ao fogo é purificado, diferente da madeira que quando exposta é destruída.

Sermos vasos de honra na casa Deus, implica em pagar o preço de corrigir a iniqüidade, sendo idôneo (correto), preparar-se para toda a boa obra, e fujir das paixões da mocidade, seguir a justiça, a fé, o amor e a paz com os que com um coração puro (sem mistura, transparente, sincero) invocam o Senhor.

Deus abençoe sua vida,

* Fabio Callegari, é guitarrista e compositor do Ministério Águas do Louvor.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Do palácio luxuoso à simples barraca



“Melhor é um dia nos teus átrios do que mil noutro lugar”. Sl 84:10



Ser rico e poderoso é o desejo de muitas pessoas. Mas diz o adágio popular que: “dinheiro não traz felicidade”. O rei Davi podia encontrar prazer em suas mulheres, nas riquezas que possuía e nas vitórias que conquistava. Entretanto, seu lugar de prazer era na presença de Deus.
Quando Davi resgatou a Arca do SENHOR, não a levou para o tabernáculo de Moisés, no monte Gibeom, mas para o Monte Sião. Ali, os levitas montaram uma tenda (barraca) onde a Arca foi colocada. É interessante que neste novo modelo de tabernáculo não havia véu. Os sacrifícios oferecidos ali eram louvores ao invés de sacrifícios sangrentos. A adoração era contínua.
Davi era da tribo de Judá, sendo assim não poderia ser sacerdote. Mas Deus lhe teria assegurado o direito de ser rei e sacerdote de seu povo. Seu posto foi confirmado após realizar, com sucesso, um sacrifício a Deus sem punição.
Era naquela simples barraca, sem luxo algum, que estava a “arca do tesouro” de Davi. Acredito que ele compôs a canção, que é o Salmo 84, num dia em que estava longe dali. Talvez durante o caminho entre o luxuoso palácio e a simples barraca, pensando em como a presença de Deus lhe dava mais prazer do que as riquezas que possuía.
Volta e meia nos distanciamos, queremos estar no palácio, em busca de prazeres que não podem nos completar o suficiente. Nesses momentos é como se levantássemos de novo um véu, criamos novamente – com as distrações, com o excesso de trabalho ou entretenimento; e sendo permissivos com a carnalidade – uma repartição entre nós e a presença de Deus.
É nesta hora que precisamos lembrar que houve um último sacrifício sangrento. Que podemos voltar a entrar com confiança no lugar santíssimo – só a porta de entrada deste lugar deve ser maravilhosa – e ofecerecer nossa adoração, graças ao sumo sacerdote Jesus, que nos revelou o mapa deste tesouro. Baseados nisto, vamos sair do palácio luxuoso, rumo a simples, porém gloriosa, barraca onde Deus está.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

A mulher do sacerdote


Levítico 21:7 "Não poderão tomar por mulher uma prostituta, uma moça que tenha perdido a virgindade, ou uma mulher divorciada do seu marido, porque o sacerdote é santo ao seu Deus”.

Após o novo nascimento, cada nova criatura – enfim, cada um de nós – tornou-se um sacerdote (Ap 5:10). No capítulo 21 do livro de Levítico, constam várias instruções aos sacerdotes e no verso descrito acima, vemos que o sacerdote do velho testamento não podia se casar com qualquer tipo de mulher e isto se aplica a nós também. Se definirmos a mulher citada no texto, como algo que tipifique nossa conduta moral e ética e também os hábitos que nos acompanham intimamente. E nos lembrarmos que o dever de sermos sacerdotes santos não mudou. Então temos que tomar cuidado com a escolha do tipo de “mulher” com quem nos relacionamos:

"Não poderão tomar por mulher uma prostituta”

Não se relacione com a prostituição (impureza). Precisamos elevar nossos padrões de cuidado: com o que assistimos, observamos, falamos, pensamos e etc. Distantes do Senhor vamos paulatinamente abrindo concessões sobre estas coisas e permitindo que a malícia e a impureza se tornem banais. Deixe Deus o levar de volta a um alto padrão de temor.

“uma moça que tenha perdido a virgindade”

Virgindade fala sobre o comprometimento de uma noiva o casamento. Isto nos fala que temos um compromisso com o noivo, o de erguer uma obra chamada igreja gloriosa, sem manchas, sem máculas. Este é um tempo para avaliarmos nosso caráter cristão, tanto comportamental, quanto conceitual. Somos parte desta noiva, desta construção, como pedras vivas. Vamos ser pedras preciosas e não de baixo valor.

“ou uma mulher divorciada do seu marido”

O divórcio é a quebra de um relacionamento. Se temos algum relacionamento quebrado, precisamos reatar. Pense se não há amigos, familiares ou outras pessoas nestas circunstâncias. Liberar perdão e resolver caminhar, uma milha a mais, são atitudes fundamentais para isto.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Refinados como prata

Pois tu, ó Deus, nos provaste; tu nos afinaste como se afina a prata. Sl 66:10

Estive meditando sobre o texto acima, e decidi pesquisar sobre como era o processo de refino da prata contida em pedaços de rochas, que eram extraídas das profundezas do solo na antiguidade. Descobri que, além da prata, chumbo e outros metais – considerados impuros - formavam sulcos em meio a estes pedaços de rocha.

Para separar a prata do restante era necessário quebrar a rocha com um martelo e transformá-la em pequenos pedaços. Na etapa seguinte, estes cacos eram colocados num recipiente de barro chamado “crisol”, e colocado ao fogo – na temperatura adequada – aguardando com paciência, enquanto a prata vagarosamente amolecia.

Por ter menor fusão e maior densidade, quem primeiro se funde é a prata. Nessa altura, as impurezas incrustadas desapegam-se e sobem à superfície, ficando bem à vista, podendo assim serem descartadas imediatamente. Este processo de limpeza se repetia várias vezes, até que um líquido prateado tomava forma, com uma consistência tal, que era possível que aquele que cuidava do refino pudesse ver nitidamente seu próprio reflexo.

Finalmente, depois de um longo e doloroso processo a prata estava refinada e extraída.

Com esta pesquisa, pude aprender:

1 – Que é desejo de Deus nos refinar como prata.

2 – Para entrarmos nesse processo é preciso ser quebrantado – como aqueles cacos de rocha.

Matheus nos dá a dica no capitulo 21, verso 44
“E, quem cair sobre esta pedra, despedaçar-se-á; e aquele sobre quem ela cair ficará reduzido a pó”. Quer dizer melhor nos buscarmos o quebrantamento do que uma pedrona cair em cima de nós. (rs)

3 – Deus nos coloca em situações, que podemos chamar de “crisol”. Estando ali, acredito que coisas que estão dentro de nós e que Deus quer mudar começam a ficam expostas – como as impurezas em meio à prata – e passamos por testes de fogo.

"O crisol (cadinho) é para a prata, e o forno para o ouro, mas o Senhor prova os corações". Pv. 17:3.

O teste de fogo expõe sujeiras e toda espécie de falhas e defeitos, a nada encobre, então o Refinador – Jesus – nos ajuda a descartar estas coisas de nossa vida.

4 – A maior preciosidade neste processo está no final – pois assim como a prata é valiosa, isto também agrega um grande valor para nós. Falo do fato, de que ao fim do processo – quando a prata já é um liquido capaz de revelar com nitidez o reflexo do refinador – Jesus pode ver em nós o reflexo daquilo que Ele é.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Um santo capiau


“Vendo a coragem de Pedro e de João, e percebendo que eram homens comuns e sem instrução, ficaram admirados e reconheceram que eles haviam estado com Jesus” At 4:13

Nos últimos anos o número de pessoas que declaram sua fé em Jesus aumentou em nosso país. E no cotidiano é comum nos depararmos com pessoas com uma linguagem ou estereótipo evangélico. Mas quando penso sobre qual fundamento quero que as pessoas encontrem Cristo em minha vida, logo observo o que está escrito em Atos 4:13.

De acordo com o texto, a coragem de Pedro e João testificava que eles conheceram a Cristo. O modo como eles pregavam o evangelho transcendia o fato de serem homens simples. Creio que a expressão “coragem” utilizada no texto, refira-se a um profundo envolvimento com o Espírito Santo – algo raro atualmente – que deixava claro para as pessoas que aqueles homens não eram mais deste mundo.

Prefiro ser um santo capiau, como Pedro, que mesmo com um linguajar matuto, tinha atitudes que revelavam convivência com o Salvador, do que um intelectual religioso, que se orgulha em ser diplomado na fé, mas que não revela conhecer o Deus da fé. Oremos para que a mesma ‘coragem’, que chamo de ‘capacidade do alto’ esteja em nós, e nos faça simples homens incomuns.

terça-feira, 18 de maio de 2010

Amor sem base de troca



O Senhor lhe apareceu no passado dizendo: “Eu a amei com amor eterno; com amor leal a atraí”. Jeremias 31:3

O amor de Deus está acima de tudo. Deus ama você, e isto independe de seu status social, sua raça, etnia, graduação ou profissão e não depende de suas atitudes. Quando descobrimos que Cristo é real e passamos a nos relacionar com ele, corremos o risco de achar que a base de seu amor é a troca, e quando cometemos algum erro sentimos que Ele não mais nos amará. Mas algo precisa ser indelével em nossa mente. Ele nos amou primeiro e não há nada que o faça nos amar menos ou mais.

É legitimo que nosso pecado nos afasta de Deus, mas não desfaz seu amor por nós. O que não justifica vivermos deliberadamente na transgressão. Mas, algumas vezes, perdemos nossa liberdade cristã por pensarmos que se não nos tornarmos seres perfeitos Deus nos abandonará. Mas o amor leal que o Senhor nos oferece é um atrativo a provarmos de seu perdão e misericórdia, para assim sermos aliviados de todo peso em nossos ombros. Podemos simplesmente saborear este incompreensível amor sem termos que pagar por ele. Porque seremos sempre amados e ‘pronto e acabou’ como diria minha avó.