terça-feira, 10 de agosto de 2010

Que vaso queremos ser?



Fabio Callegari*

“Ora, numa grande casa não somente há vasos de ouro e de prata, mas também de madeira e de barro; uns para honra, outros, porém, para desonra. De sorte que, se alguém se purificar destas coisas, será vaso para honra, santificado e idôneo para uso do Senhor, e preparado para toda a boa obra. Foge também das paixões da mocidade; e segue a justiça, a fé, o amor, e a paz com os que, com um coração puro, invocam o Senhor”. II Timóteo 2:20-22


Geralmente ouvimos dizer que precisamos ser vasos, e que devemos nos esvaziar de nós mesmos. Oramos para que Deus nos encha a ponto de transbordar. Este é o desejo de muitos cristãos. Mas no texto acima, identificamos que existem diferentes tipos de vasos: vasos de ouro, prata, madeira e barro. Devemos ser vasos, mas o tipo de vaso que somos fica evidente quando somos provados por Deus.

Deus nos conhece, perscruta nosso interior, sabe bem de que material é composta o vaso, que somos nós. E Deus tem interesse em sermos um vaso de honra, e para tanto, precisamos nos apartar da iniqüidade e deixá-lo nos purificar. Um dos meios de purificação é o fogo. Por exemplo, o ouro quando exposto ao fogo é purificado, diferente da madeira que quando exposta é destruída.

Sermos vasos de honra na casa Deus, implica em pagar o preço de corrigir a iniqüidade, sendo idôneo (correto), preparar-se para toda a boa obra, e fujir das paixões da mocidade, seguir a justiça, a fé, o amor e a paz com os que com um coração puro (sem mistura, transparente, sincero) invocam o Senhor.

Deus abençoe sua vida,

* Fabio Callegari, é guitarrista e compositor do Ministério Águas do Louvor.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Do palácio luxuoso à simples barraca



“Melhor é um dia nos teus átrios do que mil noutro lugar”. Sl 84:10



Ser rico e poderoso é o desejo de muitas pessoas. Mas diz o adágio popular que: “dinheiro não traz felicidade”. O rei Davi podia encontrar prazer em suas mulheres, nas riquezas que possuía e nas vitórias que conquistava. Entretanto, seu lugar de prazer era na presença de Deus.
Quando Davi resgatou a Arca do SENHOR, não a levou para o tabernáculo de Moisés, no monte Gibeom, mas para o Monte Sião. Ali, os levitas montaram uma tenda (barraca) onde a Arca foi colocada. É interessante que neste novo modelo de tabernáculo não havia véu. Os sacrifícios oferecidos ali eram louvores ao invés de sacrifícios sangrentos. A adoração era contínua.
Davi era da tribo de Judá, sendo assim não poderia ser sacerdote. Mas Deus lhe teria assegurado o direito de ser rei e sacerdote de seu povo. Seu posto foi confirmado após realizar, com sucesso, um sacrifício a Deus sem punição.
Era naquela simples barraca, sem luxo algum, que estava a “arca do tesouro” de Davi. Acredito que ele compôs a canção, que é o Salmo 84, num dia em que estava longe dali. Talvez durante o caminho entre o luxuoso palácio e a simples barraca, pensando em como a presença de Deus lhe dava mais prazer do que as riquezas que possuía.
Volta e meia nos distanciamos, queremos estar no palácio, em busca de prazeres que não podem nos completar o suficiente. Nesses momentos é como se levantássemos de novo um véu, criamos novamente – com as distrações, com o excesso de trabalho ou entretenimento; e sendo permissivos com a carnalidade – uma repartição entre nós e a presença de Deus.
É nesta hora que precisamos lembrar que houve um último sacrifício sangrento. Que podemos voltar a entrar com confiança no lugar santíssimo – só a porta de entrada deste lugar deve ser maravilhosa – e ofecerecer nossa adoração, graças ao sumo sacerdote Jesus, que nos revelou o mapa deste tesouro. Baseados nisto, vamos sair do palácio luxuoso, rumo a simples, porém gloriosa, barraca onde Deus está.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

A mulher do sacerdote


Levítico 21:7 "Não poderão tomar por mulher uma prostituta, uma moça que tenha perdido a virgindade, ou uma mulher divorciada do seu marido, porque o sacerdote é santo ao seu Deus”.

Após o novo nascimento, cada nova criatura – enfim, cada um de nós – tornou-se um sacerdote (Ap 5:10). No capítulo 21 do livro de Levítico, constam várias instruções aos sacerdotes e no verso descrito acima, vemos que o sacerdote do velho testamento não podia se casar com qualquer tipo de mulher e isto se aplica a nós também. Se definirmos a mulher citada no texto, como algo que tipifique nossa conduta moral e ética e também os hábitos que nos acompanham intimamente. E nos lembrarmos que o dever de sermos sacerdotes santos não mudou. Então temos que tomar cuidado com a escolha do tipo de “mulher” com quem nos relacionamos:

"Não poderão tomar por mulher uma prostituta”

Não se relacione com a prostituição (impureza). Precisamos elevar nossos padrões de cuidado: com o que assistimos, observamos, falamos, pensamos e etc. Distantes do Senhor vamos paulatinamente abrindo concessões sobre estas coisas e permitindo que a malícia e a impureza se tornem banais. Deixe Deus o levar de volta a um alto padrão de temor.

“uma moça que tenha perdido a virgindade”

Virgindade fala sobre o comprometimento de uma noiva o casamento. Isto nos fala que temos um compromisso com o noivo, o de erguer uma obra chamada igreja gloriosa, sem manchas, sem máculas. Este é um tempo para avaliarmos nosso caráter cristão, tanto comportamental, quanto conceitual. Somos parte desta noiva, desta construção, como pedras vivas. Vamos ser pedras preciosas e não de baixo valor.

“ou uma mulher divorciada do seu marido”

O divórcio é a quebra de um relacionamento. Se temos algum relacionamento quebrado, precisamos reatar. Pense se não há amigos, familiares ou outras pessoas nestas circunstâncias. Liberar perdão e resolver caminhar, uma milha a mais, são atitudes fundamentais para isto.