
De tempos em tempos surge uma nova sensação musical adolescente no mundo. Dentre as que surgiram nessa época recente destaco os Jonas Brothers – que fazem shows no Brasil neste mês. Para os fãs – que já os compararam até com Beatles – eles são o máximo, para os detratores não há nada de novo neles. Alavancados pela mídia apresentam em suas canções e performances o velho “mais do mesmo”. Na minha modesta opinião eles são no mínimo canhostros.
Mas esses garotos americanos têm algo admirável. Ídolos costumam servir de exemplo de comportamento para seus fãs. E o denominado “anel de pureza” que eles usam para transmitir a mensagem de que só farão sexo após o casamento – ainda que infantil – é um símbolo corajoso e louvável. Não estou aqui apontando Jonas Brothers como referencial de fé e caráter, mas torço para que esse anel entre na moda.
Em prol a esta manifestação sou “cara pintada” com eles, pois defendo o “impeachment” da libertinagem sexual implantada pelos mitos musicais dos anos 70. Casei virgem e minha esposa foi e é minha única namorada. E para carregar este estandarte tem que se ter muita coragem. Tive de colocar o temor ao meu Senhor do dedo e no coração pra conseguir caminhar com esse ideal e “valeu a pena”. Oro para que no mínimo os adolescentes dessa década que são assumidamente “loucos” que acreditaram na pregação do evangelho possam ter a coragem desses garotos.
Em discrepância a isso percebo que muitos jovens cristãos – afoitos por colocarem em seus dedos um anel de compromisso – vivem a margem do que Deus propõem para sua juventude por considerar que defender a causa de que “o amor tudo espera” é um desafeto em suas vidas. A estes apresento os Brothers e seu “anel de castidade” – apenas isso – como um encorajamento extra.