quarta-feira, 20 de maio de 2009

ANEL DE CASTIDADE


De tempos em tempos surge uma nova sensação musical adolescente no mundo. Dentre as que surgiram nessa época recente destaco os Jonas Brothers – que fazem shows no Brasil neste mês. Para os fãs – que já os compararam até com Beatles – eles são o máximo, para os detratores não há nada de novo neles. Alavancados pela mídia apresentam em suas canções e performances o velho “mais do mesmo”. Na minha modesta opinião eles são no mínimo canhostros.

Mas esses garotos americanos têm algo admirável. Ídolos costumam servir de exemplo de comportamento para seus fãs. E o denominado “anel de pureza” que eles usam para transmitir a mensagem de que só farão sexo após o casamento – ainda que infantil – é um símbolo corajoso e louvável. Não estou aqui apontando Jonas Brothers como referencial de fé e caráter, mas torço para que esse anel entre na moda.

Em prol a esta manifestação sou “cara pintada” com eles, pois defendo o “impeachment” da libertinagem sexual implantada pelos mitos musicais dos anos 70. Casei virgem e minha esposa foi e é minha única namorada. E para carregar este estandarte tem que se ter muita coragem. Tive de colocar o temor ao meu Senhor do dedo e no coração pra conseguir caminhar com esse ideal e “valeu a pena”. Oro para que no mínimo os adolescentes dessa década que são assumidamente “loucos” que acreditaram na pregação do evangelho possam ter a coragem desses garotos.

Em discrepância a isso percebo que muitos jovens cristãos – afoitos por colocarem em seus dedos um anel de compromisso – vivem a margem do que Deus propõem para sua juventude por considerar que defender a causa de que “o amor tudo espera” é um desafeto em suas vidas. A estes apresento os Brothers e seu “anel de castidade” – apenas isso – como um encorajamento extra.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Prazer no humilde não na humilhação


Tg 5:16 - Queremos que nossa adoração seja autêntica. Que cada palavra que fazemos menção diante de Deus tenha valor e que nasça no interior de nossos corações. Mas entraves como, costume, religiosidade, entre outros indicativos de um coração morno roubam o valor de nossa devoção.

É possível que a janela aberta – sem telinha – para essas moscas, seja algo oculto em nossas vidas, e para nos livrar deste parasita chamado pecado, que nos consome interiormente, temos que expô-lo – haja vista o comentário de Davi em Salmos quando diz que seus ossos secavam enquanto seu pecado estava escondido.

No entanto, ninguém gosta de exposição, pois para muitos isso é sinônimo de humilhação. Lembro que na escola muitos gostavam de brincar com outros colegas, mas na maioria das vezes os limites se extrapolavam e a brincadeira virava humilhação, geralmente por que a “zueira” revelava uma franqueza, um detalhe físico desconfortável, ou uma constrangedora historia.

A humilhação deixa marcas. Por isso uma das formas de proteção que um adolescente usa é expor sua constrangedora história ao seu melhor amigo, pois este guardaria segredo e poderia até ajudá-lo. Deus é como esse amigo. Ele ouve nosso pecado, nos perdoa e restaura. Nosso irmão em Cristo também é figura do Deus amigo, por meio dele recebemos uma oração de cura.

Mas quando retemos a causa de nossa vergonha, o diabo acaba descobrindo e ele tem prazer em nos humilhar diante dos outros, fazer chacota do nosso pecado e gerar através da nossa vida escândalo. Publicamente nos expõe e gera marcas de morte em nossas vidas.

Deus ao revês do diabo não tem prazer em nos humilhar, mas se compraz em ver-nos humilhados diante dele reconhecendo sua santidade e pureza, cientes de que não há nada que fuja aos seus olhos. Cônscios de que seu Espírito perscruta as profundezas do homem e mostra seus caminhos maus.

Sendo assim, vamos convidar esse grande amigo, e contar-lhe tudo, talvez ele convidara outro amigo – nosso irmão em Cristo – para participar da conversa e impor suas mãos sobre nós para que possamos ser curados de tudo o que nos constrange e quer nos humilhar.

Chamado coletivo


Lc 1:15-17 - Faço parte de uma jovem vanguarda que há cerca de 10 anos – quando adolescentes – recebeu muitas profecias de que com o estandarte do avivamento faria diferença neste século. Sinto-me privilegiado por isso. Creio que serei despenseiro de alguns mistérios de Deus que em muito acrescentarão na edificação da igreja.

Ainda assim, minha visão de ser destacado em meio há muitos para influenciar os demais mudou. Não anulo esta crença, porém aponto para algo complementar, e através do Espírito de Deus, desejo que estas linhas gerem fé para que você, prezado leitor, creia nisso.

Analisando o texto de Lucas que descreve o que disse um anjo a Zacarias preconizando o futuro de seu filho João Batista, percebo detalhes interessantes que me levam a crer que há um mover que vem sobre a igreja para que cada irmão em Cristo influencie ao outro a um reavivamento.

Verso quinze mostra que Batista – que tipifica cada crente – seria humilde, grande diante do Senhor e não de homens, vivendo santificação e cheio do Espírito Santo, coisas básicas que Deus deseja aos seus filhos nestes dias. Não há nenhuma novidade nisso, mas no verso dezesseis vem algo que para mim é revelador.

O texto me dá entender que aqueles que estão debaixo da mesma unção de João B têm um chamado para converter o coração dos filhos de Israel ao Senhor Deus. A questão em vogue é que estes filhos de Israel não são aqueles que nomeamos como “incrédulos”. Entendo que são parte de povo de Deus, mas seus corações se perderam.

Destarte, nosso chamado coletivo é o de influenciar os mais próximos de nós a voltar o coração ao Magnífico. Incitados pela unção de Elias a trazerem os desobedientes à prudência e habilitar um povo preparado ao Senhor. Pronto a adora-LO em verdade, levar sua luz aos que não vêem e a ser parte da gloriosa igreja do cordeiro.

Isso é algo para cada cristão. Não se trata de um ícone para multidões, diz respeito a um crente acessível que cresce aos olhos dos que estão próximos - da família, dos irmãos com quem trabalham, daqueles que são parte das comunhões no prédio da igreja, dos que estão ao lado nos períodos de adoração com música, com dinheiro, com escolhas. Essa sim é a verdadeira marca dos que tem a “cara e a coragem” de João B.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Dia da igreja perseguida


Conforme o cartaz faremos parte da programação deste evento dia, 6 de junho, que pretende "despertar" os que dormem quanto a perseguição da igreja em alguns lugares do globo. Nos vemos lá!

terça-feira, 12 de maio de 2009

Vossa celebridade - o Levita



Somos crentes “moderninhos”, por isso, estamos inseridos em basicamente todos os meios da sociedade e da mídia. Julgo isso favorável ao evangelho. Entretanto, volta e meia aparece alguém, que acredito até ter boa intenção, mas sem discernimento, usando argumentos louváveis, mas que não passam de subterfúgios em defesa de nos dar mais uma inútil muleta – que continua a deixar-nos mancos para caminhar nos verdadeiros conceitos de Deus.

Bom, a razão deste meu desgosto, é um programa de televisão – encabeçado por um ministério musical de massa que tem meu respeito – cuja proposta é ser uma versão “gospel” – palavra que esta tendo certo dissabor em minha boca – do programa “Ídolos”. Em suma, o vencedor do programa, avaliado por seu talento, assina um contrato com uma gravadora, grava um disco e tem a oportunidade - trocando em miúdos – de ser tornar a nova estrela do cenário evangélico.

Sou músico, tenho um ministério, gravei um cd e desejo que ele seja conhecido, desejo poder divulga-lo em todos os lugares que puder, e que o resultado disso seja construir uma parte da obra que Deus esta fazendo na vida dos cristãos. Mas o que não espero e refugo é tornar-me a “vossa celebridade – o Levita”. O evangelho do reino não precisa disso. Ledo engano pensar que venceremos o mundo usando suas armas.

Não se forma um levita apenas por seu talento. Um programa de auditório não pode pontuar submissão, compromisso, aliança, santificação, caráter. Levita se faz passando pela moenda de Deus, ali onde é extraído o sumo do coração daquele que ama a Deus. O palco que forma o levita é seu ambiente de trabalho, seu casamento, seu momento a sós com Deus, seu momento a sós na sala de casa em frente à sua televisão.

Aliás, aos crentes do novo testamento o termo “levita” não se aplica aos que lidam com música em meio à igreja. Somos raça eleita, feitos reis e sacerdotes, somos todos levitas. Todos os que professam Cristo como dono de suas rotas, devem mover o incensário, todos ministramos diante de Deus através das notas musicais que regem nossas vidas.

A você que lê esse artigo, que ama a Deus e é um entusiasta da igreja gloriosa, rogo, interceda por isso, repreenda o espírito do imperador Constantino que esta agindo na igreja do século XXI para que ele seja deposto. A bíblia nos alertou que até escolhidos podem ser enganados. O engano é sutil e fatal, cuidado com ele. Creio ser esse o bramido do coração dos que de fato são levitas – vivendo para fazer de Cristo a única celebridade.

terça-feira, 5 de maio de 2009

Uma miss celestial


"A questão ali não era ser politicamente correta. Preferi ser biblicamente correta."
Carrie Prejean, a segunda colocada no concurso Miss Estados Unidos, sobre sua declaração de princípios contra o casamento de homossexuais.

Não sei se Prejean é cristã. Aliás, não sou muito a favor de cristãos que participam de concursos de beleza, embora, creio que devemos fazer parte de todas as esferas possíveis da sociedade. No entanto, ela arrebentou! Não ganhou a coroa de Miss USA, mas a julgar por seu sincero depoimento ao defender sua crença no que a bíblia aponta como correto, subiu um degrau acima do título que disputava.

Uma atitude que inspirou e mostrou que temos que estar prontos para uma forte perseguição ideológica - que em breve será acirrada, creio - da parte dos que defendem o homossexualismo. Muitos cristãos vão colocar em risco suas "coroas", à saber, empregos, posições, etc... Mas ao agir como Carrie Prejean, defendendo sua fé bíblica, conquistarão a "coroa da vida".

Carrie Prejean agiu como uma "miss celestial". Palmas pra ela!