segunda-feira, 18 de maio de 2009

Chamado coletivo


Lc 1:15-17 - Faço parte de uma jovem vanguarda que há cerca de 10 anos – quando adolescentes – recebeu muitas profecias de que com o estandarte do avivamento faria diferença neste século. Sinto-me privilegiado por isso. Creio que serei despenseiro de alguns mistérios de Deus que em muito acrescentarão na edificação da igreja.

Ainda assim, minha visão de ser destacado em meio há muitos para influenciar os demais mudou. Não anulo esta crença, porém aponto para algo complementar, e através do Espírito de Deus, desejo que estas linhas gerem fé para que você, prezado leitor, creia nisso.

Analisando o texto de Lucas que descreve o que disse um anjo a Zacarias preconizando o futuro de seu filho João Batista, percebo detalhes interessantes que me levam a crer que há um mover que vem sobre a igreja para que cada irmão em Cristo influencie ao outro a um reavivamento.

Verso quinze mostra que Batista – que tipifica cada crente – seria humilde, grande diante do Senhor e não de homens, vivendo santificação e cheio do Espírito Santo, coisas básicas que Deus deseja aos seus filhos nestes dias. Não há nenhuma novidade nisso, mas no verso dezesseis vem algo que para mim é revelador.

O texto me dá entender que aqueles que estão debaixo da mesma unção de João B têm um chamado para converter o coração dos filhos de Israel ao Senhor Deus. A questão em vogue é que estes filhos de Israel não são aqueles que nomeamos como “incrédulos”. Entendo que são parte de povo de Deus, mas seus corações se perderam.

Destarte, nosso chamado coletivo é o de influenciar os mais próximos de nós a voltar o coração ao Magnífico. Incitados pela unção de Elias a trazerem os desobedientes à prudência e habilitar um povo preparado ao Senhor. Pronto a adora-LO em verdade, levar sua luz aos que não vêem e a ser parte da gloriosa igreja do cordeiro.

Isso é algo para cada cristão. Não se trata de um ícone para multidões, diz respeito a um crente acessível que cresce aos olhos dos que estão próximos - da família, dos irmãos com quem trabalham, daqueles que são parte das comunhões no prédio da igreja, dos que estão ao lado nos períodos de adoração com música, com dinheiro, com escolhas. Essa sim é a verdadeira marca dos que tem a “cara e a coragem” de João B.

Um comentário:

  1. Éh, meu caro. Pequenas chamas que culminarão em um estrondoso incêndio do avivamento. Muito bem pinçada esta sua necessária meditação.

    Matheus Viana

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