segunda-feira, 18 de maio de 2009

Prazer no humilde não na humilhação


Tg 5:16 - Queremos que nossa adoração seja autêntica. Que cada palavra que fazemos menção diante de Deus tenha valor e que nasça no interior de nossos corações. Mas entraves como, costume, religiosidade, entre outros indicativos de um coração morno roubam o valor de nossa devoção.

É possível que a janela aberta – sem telinha – para essas moscas, seja algo oculto em nossas vidas, e para nos livrar deste parasita chamado pecado, que nos consome interiormente, temos que expô-lo – haja vista o comentário de Davi em Salmos quando diz que seus ossos secavam enquanto seu pecado estava escondido.

No entanto, ninguém gosta de exposição, pois para muitos isso é sinônimo de humilhação. Lembro que na escola muitos gostavam de brincar com outros colegas, mas na maioria das vezes os limites se extrapolavam e a brincadeira virava humilhação, geralmente por que a “zueira” revelava uma franqueza, um detalhe físico desconfortável, ou uma constrangedora historia.

A humilhação deixa marcas. Por isso uma das formas de proteção que um adolescente usa é expor sua constrangedora história ao seu melhor amigo, pois este guardaria segredo e poderia até ajudá-lo. Deus é como esse amigo. Ele ouve nosso pecado, nos perdoa e restaura. Nosso irmão em Cristo também é figura do Deus amigo, por meio dele recebemos uma oração de cura.

Mas quando retemos a causa de nossa vergonha, o diabo acaba descobrindo e ele tem prazer em nos humilhar diante dos outros, fazer chacota do nosso pecado e gerar através da nossa vida escândalo. Publicamente nos expõe e gera marcas de morte em nossas vidas.

Deus ao revês do diabo não tem prazer em nos humilhar, mas se compraz em ver-nos humilhados diante dele reconhecendo sua santidade e pureza, cientes de que não há nada que fuja aos seus olhos. Cônscios de que seu Espírito perscruta as profundezas do homem e mostra seus caminhos maus.

Sendo assim, vamos convidar esse grande amigo, e contar-lhe tudo, talvez ele convidara outro amigo – nosso irmão em Cristo – para participar da conversa e impor suas mãos sobre nós para que possamos ser curados de tudo o que nos constrange e quer nos humilhar.

2 comentários:

  1. A diferença entre ser humilde e humilhado é muito sutíl. Mas, paradoxalmente, possui uma larga distância quando descobrimos o caráter individual de cada um deles. Uma reflexão mais que pertinente para os nossos dias.

    Matheus Viana

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  2. De fato, este hábito de humildemente revelarmos nossa frazqueza a Deus e a um irmão em Cristo traz cura e libertação.

    Régis Nander

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