quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Do palácio luxuoso à simples barraca



“Melhor é um dia nos teus átrios do que mil noutro lugar”. Sl 84:10



Ser rico e poderoso é o desejo de muitas pessoas. Mas diz o adágio popular que: “dinheiro não traz felicidade”. O rei Davi podia encontrar prazer em suas mulheres, nas riquezas que possuía e nas vitórias que conquistava. Entretanto, seu lugar de prazer era na presença de Deus.
Quando Davi resgatou a Arca do SENHOR, não a levou para o tabernáculo de Moisés, no monte Gibeom, mas para o Monte Sião. Ali, os levitas montaram uma tenda (barraca) onde a Arca foi colocada. É interessante que neste novo modelo de tabernáculo não havia véu. Os sacrifícios oferecidos ali eram louvores ao invés de sacrifícios sangrentos. A adoração era contínua.
Davi era da tribo de Judá, sendo assim não poderia ser sacerdote. Mas Deus lhe teria assegurado o direito de ser rei e sacerdote de seu povo. Seu posto foi confirmado após realizar, com sucesso, um sacrifício a Deus sem punição.
Era naquela simples barraca, sem luxo algum, que estava a “arca do tesouro” de Davi. Acredito que ele compôs a canção, que é o Salmo 84, num dia em que estava longe dali. Talvez durante o caminho entre o luxuoso palácio e a simples barraca, pensando em como a presença de Deus lhe dava mais prazer do que as riquezas que possuía.
Volta e meia nos distanciamos, queremos estar no palácio, em busca de prazeres que não podem nos completar o suficiente. Nesses momentos é como se levantássemos de novo um véu, criamos novamente – com as distrações, com o excesso de trabalho ou entretenimento; e sendo permissivos com a carnalidade – uma repartição entre nós e a presença de Deus.
É nesta hora que precisamos lembrar que houve um último sacrifício sangrento. Que podemos voltar a entrar com confiança no lugar santíssimo – só a porta de entrada deste lugar deve ser maravilhosa – e ofecerecer nossa adoração, graças ao sumo sacerdote Jesus, que nos revelou o mapa deste tesouro. Baseados nisto, vamos sair do palácio luxuoso, rumo a simples, porém gloriosa, barraca onde Deus está.

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