terça-feira, 25 de agosto de 2009

O palco da espera



A bíblia descreve que um dos frutos do Espírito Santo é a paciência. Por conta disso, posso afirmar que o palco onde a nossa adoração torna-se um espetáculo é quando nos apresentamos na plataforma da espera. O dicionário Michaellis define, pa.ci.ên.cia: 1. Qualidade de paciente. 2. Virtude de quem suporta males e incômodos sem queixumes nem revolta. Para fazer deste espetáculo um sucesso para platéia de um só homem, à saber Jesus Cristo, vão aqui algumas dicas que creio serem importantes quando se está sob o holofote de Deus no palco da espera.

Primeiramente, não enfie os pés pelas mãos. Abraão, amigo de Deus, tinha uma promessa, mas fazia parte do script o verbo "esperar". Quando a paciência dele se esgotou - talvez porque Sara também estava muito impaciente - nasceu Ismael, mas quem deveria entrar em cena era Isaque – e isso dá dor de cabeça até hoje.

Outro ponto importante é sujeitar-se a autoridade até que o tempo de Deus chegue pra você. Um bom exemplo disso é Davi, que com muito respeito agüentou a perseguição de Saul e esperou vinte anos – desde que foi ungido por Samuel, o profeta – até sentar-se no trono de Israel.

Preocupar-se com os seus – família em especial – é outro ponto de destaque. José, filho de Jacó, atingiu o sucesso, mas não o ápice, por que este só se deu quando Deus colocou diante dele sua família, e trouxe cura e restauração em seu relacionamento com o lar. Para que aquele sonho de menino - onde sua famlia se prostrava-se diante dele - se tornasse realidade, com honra e aprovação de Deus, José teve que atuar com "graça" e pela "graça" no palco da espera.

Dizem por ai que a paciência é uma virtude. Atente-se para essas coisas e ouça o céu te ovacionar no fim do espetáculo.

Alessandro Reis

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

NO AR!


Olá pessoal, é com alegria que informo que nosso site está no ar! Ele é um portal que interliga outros links que possuimos. Nosso myspace, facebook, blog - este que você visita - nossas fotos, loja virtual - para adquirir o CD Porta Aberta, nossa agenda e um e-mail para contato. Agora estaremos bem mais próximos e você fica sabendo de tudo o que acontece conosco.

Não perca tempo e acesse www.alessandroreis.net

Abs!

Alessandro

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Deixem Jesus incomodar



Sabe quando você está tomando posições em sua vida e coisas que vão acontecendo ao seu redor confirmam que você está na direção correta? Pois bem, se você é cristão, com certeza já vivenciou isso. E a idiossincrasia de alguns jogadores de futebol de nossa seleção como, Kaká, Lúcio e outros, têm recebido confirmações de que está no caminho certo.

Sinal disso, é que a atitude de nossos prosélitos atletas em demonstrar sua fé em Cristo ao comemorar um gol ou ganhar uma competição, tem sido rechaçada. Primeiramente pela FIFA, entidade que organiza o futebol mundial e que está em vias de proibir manifestações religiosas durante as partidas. E em segundo, pela mídia jornalistica. Faço menção especial ao artigo escrito por Juca Kfouri no jornal Folha de S. Paulo, cujo título é “Deixem Jesus em paz”.

Foi interessante a sensação que tive ao ler o artigo, compreendo seu contexto ao revés. No fim da leitura, quase vibrei como quem comemora um gol. Afinal de contas tal texto trata-se de uma bela confirmação de que Deus está nesse negócio. Estes craques da fé são tão habilidosos em sua expressão de amor ao Senhor, que ainda que a torcida esteja contra e o arbitro tente encontrar uma falta para prejudicar o time, é impossível neutralizar seu ataque, 1 a 0 para Reino de Deus.

No livro “Louco amor” o autor Francis Chan escreveu, “Alguma coisa está errada quando nossa vida faz sentido para aqueles que não crêem”. É preciso compreender que quando o evangelho incomoda, ele se encontra no mais alto nível de autenticidade. Isso deve nos alegrar, de acordo com o que disse o técnico dos técnicos em Mateus 5:10: “Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus”.

Agradeço a Deus por artigos assim, como o do Kfouri, que colocam o evangelho do reino em primeiro lugar no ranking dos céus. Nossa postura quanto as proibições é orar por esses jogadores, para que sejam ousados para continuar colocando o nome de Jesus no peito. No mais irmãos, deixem Jesus incomodar.

sexta-feira, 24 de julho de 2009

As incoerências que preciso viver (Parte 1)


Diminuindo para crescer

Fl 2:5-11

O incoerente é aquilo que não tem lógica, nem ordem ou harmonia, é o desconexo, o ilógico, contraditório. Redundâncias à parte, imagine eu, porte físico magro, pesando cerca de 60 quilos, camiseta tamanho pequeno, calças número 38. Deu pra perceber que sou um rapaz franzino, agora, e se você descobrisse que sou campeão de halterofilismo. Bem, isso explicaria com clareza o significado do que é incoerente.

As incoerências nos incomodam. Porque para nós seres humanos a harmonia é importante, pois aponta para o que é certo, determinando limites. Por isso não gostamos de ser chamados de incoerentes. No entanto, existem algumas incoerências que precisamos viver, e no decorrer das próximas linhas, vamos analisar tais incongruências necessárias.

O que fez de Cristo alguém tão grande foi a forma como ele se tornou pequeno. A maneira como Ele não se apagou ao luxo de ser Deus, deixando de lado sua maravilhosa natureza é impressionante. Mas seu exemplo de humildade não deve gerar em nós apenas sensações de admiração poética, porque o que Jesus fez vai além.

O apego a determinadas coisas torna-se um problema. Alguns de nós, por exemplo, se apega ao consumismo, outros se apegam a uma posição, seja ela política, profissional ou até mesmo eclesiástica. Note que, os homens consideram que uma boa posição é aquele que lhe faz grande. Não obstante, para Cristo a posição para se tornar grande é aquele que nos faz pequenos.

O apego aos bens materiais e ao egoísmo é um dos clássicos problemas da igreja dos nossos dias. É comum ver igrejas onde o destaque de suas programações está na reconquista financeira – que é bíblica, diga-se de passagem. Mas que esta envolta por uma máscara de engano em algumas ocasiões.

Pedro e João estavam tão cheios de mesmo sentimento de Cristo descrito em Felipensses, que ao serem abordados pelo paralítico que estava a porta do templo pedindo esmolas - não tendo nada - deram tudo o que eles tinham. Às vezes, nos apegamos até mesmo ao dom que temos e começamos a retê-lo para nós mesmos.

Termino esta etapa falando de algo que não devemos nos apegar. Cristo não se prendeu ao fato de ser uma pessoa extremamente distinta de nós pecadores e resolveu abrir mão de suas peculiaridades para estar conosco e se relacionar nos servindo e amando. Veja que por sua natureza, ele estava fazendo isso com pessoas terrivelmente "chatas".

Quantos irmãos em Cristo - ou até mesmo os que não são - consideramos pessoas chatas. Isso por conta da incompatibilidade de gênios entre outros fatores. Diante disso nos prendemos a nossas preferências e deixamos de nos diminuir para bem relacionar, servir e amar os nossos eleitos incompatíveis irmãos. Ao olhar pra forma como o Salvador se fez pequeno, um desprendimento como estes parece ser bem razoável. Portanto vamos nos desapegar e diminuir e começar a amar e servir.

quarta-feira, 20 de maio de 2009

ANEL DE CASTIDADE


De tempos em tempos surge uma nova sensação musical adolescente no mundo. Dentre as que surgiram nessa época recente destaco os Jonas Brothers – que fazem shows no Brasil neste mês. Para os fãs – que já os compararam até com Beatles – eles são o máximo, para os detratores não há nada de novo neles. Alavancados pela mídia apresentam em suas canções e performances o velho “mais do mesmo”. Na minha modesta opinião eles são no mínimo canhostros.

Mas esses garotos americanos têm algo admirável. Ídolos costumam servir de exemplo de comportamento para seus fãs. E o denominado “anel de pureza” que eles usam para transmitir a mensagem de que só farão sexo após o casamento – ainda que infantil – é um símbolo corajoso e louvável. Não estou aqui apontando Jonas Brothers como referencial de fé e caráter, mas torço para que esse anel entre na moda.

Em prol a esta manifestação sou “cara pintada” com eles, pois defendo o “impeachment” da libertinagem sexual implantada pelos mitos musicais dos anos 70. Casei virgem e minha esposa foi e é minha única namorada. E para carregar este estandarte tem que se ter muita coragem. Tive de colocar o temor ao meu Senhor do dedo e no coração pra conseguir caminhar com esse ideal e “valeu a pena”. Oro para que no mínimo os adolescentes dessa década que são assumidamente “loucos” que acreditaram na pregação do evangelho possam ter a coragem desses garotos.

Em discrepância a isso percebo que muitos jovens cristãos – afoitos por colocarem em seus dedos um anel de compromisso – vivem a margem do que Deus propõem para sua juventude por considerar que defender a causa de que “o amor tudo espera” é um desafeto em suas vidas. A estes apresento os Brothers e seu “anel de castidade” – apenas isso – como um encorajamento extra.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Prazer no humilde não na humilhação


Tg 5:16 - Queremos que nossa adoração seja autêntica. Que cada palavra que fazemos menção diante de Deus tenha valor e que nasça no interior de nossos corações. Mas entraves como, costume, religiosidade, entre outros indicativos de um coração morno roubam o valor de nossa devoção.

É possível que a janela aberta – sem telinha – para essas moscas, seja algo oculto em nossas vidas, e para nos livrar deste parasita chamado pecado, que nos consome interiormente, temos que expô-lo – haja vista o comentário de Davi em Salmos quando diz que seus ossos secavam enquanto seu pecado estava escondido.

No entanto, ninguém gosta de exposição, pois para muitos isso é sinônimo de humilhação. Lembro que na escola muitos gostavam de brincar com outros colegas, mas na maioria das vezes os limites se extrapolavam e a brincadeira virava humilhação, geralmente por que a “zueira” revelava uma franqueza, um detalhe físico desconfortável, ou uma constrangedora historia.

A humilhação deixa marcas. Por isso uma das formas de proteção que um adolescente usa é expor sua constrangedora história ao seu melhor amigo, pois este guardaria segredo e poderia até ajudá-lo. Deus é como esse amigo. Ele ouve nosso pecado, nos perdoa e restaura. Nosso irmão em Cristo também é figura do Deus amigo, por meio dele recebemos uma oração de cura.

Mas quando retemos a causa de nossa vergonha, o diabo acaba descobrindo e ele tem prazer em nos humilhar diante dos outros, fazer chacota do nosso pecado e gerar através da nossa vida escândalo. Publicamente nos expõe e gera marcas de morte em nossas vidas.

Deus ao revês do diabo não tem prazer em nos humilhar, mas se compraz em ver-nos humilhados diante dele reconhecendo sua santidade e pureza, cientes de que não há nada que fuja aos seus olhos. Cônscios de que seu Espírito perscruta as profundezas do homem e mostra seus caminhos maus.

Sendo assim, vamos convidar esse grande amigo, e contar-lhe tudo, talvez ele convidara outro amigo – nosso irmão em Cristo – para participar da conversa e impor suas mãos sobre nós para que possamos ser curados de tudo o que nos constrange e quer nos humilhar.

Chamado coletivo


Lc 1:15-17 - Faço parte de uma jovem vanguarda que há cerca de 10 anos – quando adolescentes – recebeu muitas profecias de que com o estandarte do avivamento faria diferença neste século. Sinto-me privilegiado por isso. Creio que serei despenseiro de alguns mistérios de Deus que em muito acrescentarão na edificação da igreja.

Ainda assim, minha visão de ser destacado em meio há muitos para influenciar os demais mudou. Não anulo esta crença, porém aponto para algo complementar, e através do Espírito de Deus, desejo que estas linhas gerem fé para que você, prezado leitor, creia nisso.

Analisando o texto de Lucas que descreve o que disse um anjo a Zacarias preconizando o futuro de seu filho João Batista, percebo detalhes interessantes que me levam a crer que há um mover que vem sobre a igreja para que cada irmão em Cristo influencie ao outro a um reavivamento.

Verso quinze mostra que Batista – que tipifica cada crente – seria humilde, grande diante do Senhor e não de homens, vivendo santificação e cheio do Espírito Santo, coisas básicas que Deus deseja aos seus filhos nestes dias. Não há nenhuma novidade nisso, mas no verso dezesseis vem algo que para mim é revelador.

O texto me dá entender que aqueles que estão debaixo da mesma unção de João B têm um chamado para converter o coração dos filhos de Israel ao Senhor Deus. A questão em vogue é que estes filhos de Israel não são aqueles que nomeamos como “incrédulos”. Entendo que são parte de povo de Deus, mas seus corações se perderam.

Destarte, nosso chamado coletivo é o de influenciar os mais próximos de nós a voltar o coração ao Magnífico. Incitados pela unção de Elias a trazerem os desobedientes à prudência e habilitar um povo preparado ao Senhor. Pronto a adora-LO em verdade, levar sua luz aos que não vêem e a ser parte da gloriosa igreja do cordeiro.

Isso é algo para cada cristão. Não se trata de um ícone para multidões, diz respeito a um crente acessível que cresce aos olhos dos que estão próximos - da família, dos irmãos com quem trabalham, daqueles que são parte das comunhões no prédio da igreja, dos que estão ao lado nos períodos de adoração com música, com dinheiro, com escolhas. Essa sim é a verdadeira marca dos que tem a “cara e a coragem” de João B.